Os prós e contras das roupas de alta costura
A alta costura é conhecida por seu luxo, extravagância e tecidos luxuosos, então, quando os tempos estão difíceis, como a alta moda é justa? Quais são os prós e os contras de seguir o caminho da alta moda?
A Alta Costura concentra-se na criação de roupas únicas feitas à mão, sob medida para clientes específicos, com grande ênfase na atenção aos detalhes, sem comprometer a aquisição de materiais da mais alta qualidade. O termo foi originalmente usado no século 19 e na França continua sendo um nome protegido que só pode ser usado pelas casas de moda mais refinadas. Com o alvorecer dos anos 1950 e a grande depressão, a alta costura vista como pouco prática, deu lugar ao prêt-a-porter, pronto para vestir. O boom de gastos dos anos 90 viu seu retorno, mas com a recente recessão, o foco nas linhas tradicionais fez com que essa linha bastante cara sofresse.
As casas de moda de elite que continuam os designs de alta costura hoje devem seguir padrões específicos que incluem fazer designs sob encomenda para clientes particulares, possuir uma oficina em Paris e apresentar uma coleção de pelo menos 35 criações únicas duas vezes por ano. Os membros oficiais incluem Chanel, Jean Paul Gaultier, Christian Dior e Givenchy.
Uma das vantagens distintas da alta costura, se você puder encomendar uma peça de roupa, é que você possuirá algo que é único e diferente de qualquer outro. Algumas peças foram mantidas em famílias por gerações e muitas vezes podem ser leiloadas por quantias consideráveis de dinheiro.
Muitas roupas de alta costura são lindas e os shows são espetacularmente teatrais, mas essas roupas nunca poderiam ser realmente usadas em um restaurante, a menos que você fosse realmente excêntrico. Dito isto, você teria uma roupa que foi feita especialmente para caber no seu corpo e não comprou uma em um cabideiro.
No entanto, Jean Paul Gaultier é famoso por desfocar as divisões de gênero, trabalhando na criação de finos ternos listrados, gravatas rendadas como gravatas e abotoaduras impressionantes que lembram o século XVIII. Esses conceitos que se tornaram populares nos anos 80 foram filtrados para coleções convencionais.
Muitos designers de moda que trabalham em coleções de prêt-à-porter têm um forte desejo de trabalhar na alta costura, pois acredita-se que tais coleções estimulem e não restrinjam a criatividade.
Durante os tempos de recessão, há uma mudança definitiva para roupas mais conservadoras que não sejam tão excêntricas ou opulentas. Algumas roupas chegam a custar US$ 40.000. Um vestido bordado pode levar até 1000 horas para ser concluído. Os tecidos de luxo com os quais trabalham incluem caxemira, seda, camurça e as peles e peles mais controversas. Especialistas em moda observaram que os designs recentes produzidos pela elite da alta costura diminuíram consideravelmente.
As pessoas ricas continuam comprando peças da Alta Costura, mas aquelas que não parecem ter acabado de sair da passarela. Outros dirão que em momentos de dificuldade é importante continuar abraçando a criatividade suntuosa e usar roupas tão distintas. Muitos acreditam que o futuro da alta costura está na capacidade das casas de moda de equilibrar coleções com roupas prontas para vestir.